São
inúmeras as flores que colho no meu jardim. Sim, porque é no meu jardim que
elas florescem. E assim como um curioso apaixonado, tento desvendar seus
segredos, sem que elas percam suas essências, mas que de certa forma possam
desabrochar para mim sem medo, e eu viajo por entre pétalas, acaricio o
receptáculo, me embebedo de néctar e me embuzio de pólen.
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
CPULA
Me
deixei levar por algum sentimento que não sei qual é. Mas ele me guia. Domina
meu pensamento. Domina meus passos. E a grande culpa? A grande culpa é sua. Se
ao fosse não seria assim. Não sei porque mas você está na minha mente. É como
se sua presença fosse o ar que respiro. Quando olho já estou inebriando por
você, pelo sentimento que me faz ter, pelo prazer da sua presença. Envolvido
por você me vejo eu plus você. Eu já não tenho escolha. Quem bolou a
estratégia? Eu participo e nem me dou conta. Nos articulamos em movimentos
certos, sufocantes. E não adiante lutar contra, porque quando luto contra você
fica mais presente. E quando tento esquecer, penso em você e como eu poderia
esquecer, mas novamente está nos meus planos de “tentativa de esquecimento”. E
tenta achar o culpado. Se é meu momento, se é meu jeito, se é você, se é o que
é, mas o que é eu não sei o que, e num movimento contínuo estacado a pensar o
que é eu não sei o que o é eu não sei o que é eu não sei o que o que é eu não
sei o que, que me tira o fôlego e me confunde. O que estava falando mesmo?
Desculpe! Me perdi pensando em você de novo. E na lembrança do seu toque, dos
seus beijos, do seu abraço, da sua presença, volto a perguntar de quem é a
culpa? E o verdadeiro culpado sou eu mesmo que me deixei levar por estes
sentimentos tão maravilhosos. Pronto! O culpado sou eu e pronto! E que a sorte
a minha de poder amar alguém. Azar de quem não tem ou não se dá o direito de.
segunda-feira, 5 de março de 2012
A NORMALIDADE DA LOUCURA – A LOUCURA NA ERA DO CAPITALISMO
Arthus queria ser louco. Isso
mesmo! Louco. Ele não sabia qual era o verdadeiro significado da palavra louco,
mas sabia que o louco não era o normal. Louco não era aquele que tinha que
acordar todo dia um punhado horas antes de entrar no trabalho para não chegar
atrasado; louco não era aquele que tinha que vendar a janta para comer no
almoço; Louco não é assalariado; Louco não fica se matando no trânsito; Louco
não é aquele que não tem compaixão pelo próximo; Louco não é aquele que é louco
por dinheiro; Que loucura este mundo! Pensava, mas desta loucura não pactuava.
Assinar:
Postagens (Atom)